PT EN ES
Fale conosco

Exemplos de Planos de Continuidade de Negócios direto da linha de frente 

22 de maio de 2025
SAI360

Publicado originalmente no blog da SAI360, parceira da Ambipar ESG para soluções de GRC. 

Quais são os maiores riscos que as empresas enfrentam atualmente no mundo todo? São incidentes cibernéticos, interrupções operacionais e desastres provocados pelas mudanças climáticas. Nenhum deles é surpresa. 

À medida que as organizações avançam na transformação digital e na expansão global, elas se veem cada vez mais expostas. Os sistemas dos quais dependem estão, ao mesmo tempo, se tornando mais complexos — e precisam ser. As apostas são maiores. A continuidade dos negócios agora determina se você continua operando ou é forçado a fechar, seja temporariamente ou de forma definitiva. 

É aí que entram os melhores exemplos de Planos de Continuidade de Negócios (PCN) — não apenas como checklists essenciais para a sua próxima reunião, mas como estratégias reais e incorporadas, que moldam como uma organização se prepara e responde. 

Três exemplos de Planos de Continuidade de Negócios que vão além do papel 

  1. Antecipando risco de incêndios florestais 

Um marketplace global de seguros percebeu o risco se aproximando. Em 2014, identificou as mudanças climáticas como um risco relevante para os negócios e passou a tratá-las como prioridade — não apenas no discurso, mas na prática. Reformulou sua abordagem de subscrição de políticas, desenvolveu capacidades de modelagem, criou novas ofertas para áreas propensas a incêndios florestais e até lançou programas de inovação para se antecipar ao que estava por vir. 

Não se tratava apenas de ter um plano — se tratava de incorporar a conscientização de riscos à forma como o negócio era conduzido. 

Quando as perdas causadas por incêndios florestais começaram a aumentar, a base já estava estabelecida. Não era sobre reagir mais rápido — mas sobre já estar preparado para algo que os outros ainda estavam tentando entender. 

Quando os incêndios recordes atingiram em 2025, a maioria das empresas estava apenas se preparando para o impacto. Esta já estava executando seu plano. Enfrentou bilhões em pedidos de indenização, mas manteve a estabilidade. Aumentou os prêmios. Manteve as operações em funcionamento. Esse tipo de resiliência não acontece no momento da crise — é construída ao longo do tempo, por meio de escolhas estratégicas e intencionais. 

  1. Recuperação de ciberataques 

Em 2017, uma empresa global de logística sofreu em larga escala um ataque de ransomware ataque cibernético que consiste no sequestro de dados ou sistemas, criptografando-os e bloqueando o acesso do usuário, para então exigir um pagamento de resgate. O ataque paralisou sistemas críticos em escritórios e portos ao redor do mundo. As operações foram interrompidas. As comunicações silenciaram. Mas, como a empresa já tinha um Plano de Continuidade testado — com backups externos e protocolos de recuperação claramente definidos — conseguiu restabelecer as operações em poucos dias. A recuperação não foi perfeita, mas foi rápida. E destacou como a preparação faz a diferença quando os sistemas falham. 

  1. Resiliência na cadeia de suprimentos 

Em 2021, uma montadora enfrentou uma forte pressão durante a escassez global de semicondutores — um problema que paralisou grande parte da indústria. Mas, graças ao planejamento de continuidade desenvolvido anos antes, após um grande desastre natural, essa empresa já havia diversificado seus fornecedores, criado estoques de segurança e elaborado estratégias alternativas de fornecimento. Embora a produção tenha sido impactada, a recuperação foi mais rápida do que a maioria. A capacidade de adaptação não foi improvisada no momento — foi cuidadosamente planejada com antecedência. 

Considerações finais: Por que a estratégia é importante 

A detecção precoce de riscos não apenas te protege ao longo do caminho, mas também te protege do impacto. Te dá tempo para agir antes que as manchetes apareçam. Para tomar decisões mais inteligentes quando isso é mais crucial. E para liderar enquanto os outros ainda estão tentando se orientar. 

Se a sua organização está esperando por certezas, ela já está ficando para trás. Os primeiros sinais não precisam ser perfeitos. Eles só precisam ser levados a sério — porque as empresas que fazem isso são as que se mantêm preparadas. 

Governança, Risco e Compliance? É tudo parte de uma história maior 

Continuidade dos negócios, resiliência e até mesmo a estratégia regulatória já não estão separadas da cultura organizacional. As organizações mais fortes estão fundamentando seus programas de gestão de riscos em valores. Trata-se de enxergar Governança, Risco e Compliance (GRC) como extensões mais profundas das atividades cotidianas do negócio. 

– 

A Ambipar ESG, aliada à SAI360, pode te ajudar com a gestão de riscos da sua empresa!  

Saiba mais 

a360


a360
a360


uma empresa

Botão Fechar
Verificado pela Leadster
Botão Fechar
Logo
close-link