Publicado originalmente no blog da SAI360, parceira da Ambipar ESG para soluções de GRC.
As avaliações de risco corporativo (Enterprise Risk Assessments – ERA) e as avaliações de impacto nos negócios (Business Impact Assessments – BIA) são o coração da resiliência operacional. Ambas são fundamentais para a gestão de riscos. Cada uma desempenha um papel distinto ao ajudar as empresas a navegarem em meio à incerteza. Mas elas não são intercambiáveis. Qual é a diferença? ERA trata da prevenção. BIA trata da recuperação.
O que é avaliação de risco corporativo?
Uma ERA adota uma visão ampla do risco. Ela é projetada para identificar e priorizar riscos estratégicos, operacionais, financeiros e de conformidade que possam comprometer os objetivos do negócio. Ela captura o que pode dar errado em toda a empresa e ajuda a liderança a decidir quais ameaças mitigar, aceitar ou monitorar.
A ERA — antes isolada — agora é algo a ser gerenciado de ponta a ponta em toda a organização. A gestão de riscos corporativos passou recentemente por uma grande transformação. Pode-se dizer que ela está quase irreconhecível em comparação ao passado distante. Como ela mudou? De uma abordagem fragmentada e dividida por departamento para uma estratégia unificada em toda a organização.
A proposta de valor na gestão de riscos corporativos é mostrar o que você é capaz de realizar e mitigar seu risco.
O que é avaliação de impacto nos negócios?
Uma avaliação de impacto nos negócios, por outro lado, não pergunta o que pode dar errado, mas sim: se algo der errado, quão grave seria e com que rapidez precisamos responder? A BIA foca em processos críticos. Ela também avalia os efeitos em cadeia das interrupções — como atrasos na cadeia de suprimentos ou falhas de TI — sobre as operações, a receita e a confiança dos clientes.
Aqui, o foco correto é fundamental. A BIA é a base de qualquer programa sólido de gestão da continuidade dos negócios, e muitos stakeholders perdem tempo avaliando processos e fatores de impacto que não são críticos. Ao não conseguir avaliar corretamente a criticidade dos seus processos, você não consegue determinar a melhor forma de se recuperar.
Considerações finais
A ERA apoia o planejamento estratégico ao mapear os riscos aos objetivos da organização. A BIA apoia o planejamento de continuidade ao mapear as funções das prioridades de recuperação. Uma informa seu apetite de risco, enquanto a outra define seus objetivos de tempo de recuperação.
As organizações mais inteligentes usam ambas em conjunto, incorporando os insights da ERA no planejamento de resiliência e utilizando os dados da BIA para testar e fortalecer sua postura geral de risco. Porque gerenciar riscos não é apenas enxergar o que está por vir. É também saber o que acontece depois.
Vamos começar uma conversa
A plataforma de GRC da SAI360 apoia uma abordagem integrada de ERA e BIA. Essa integração fortalece tanto a mitigação proativa de riscos quanto a resiliência reativa. Em última análise, isso significa que as organizações podem adotar uma resposta ágil e informada quando ocorrer uma interrupção.
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A Ambipar ESG, aliada à SAI360, pode te ajudar com a gestão de riscos da sua empresa!