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Ambipar ESG avalia histórico e estágio atual  do ESG no Brasil 

Estudo aponta questões centrais como materialidade e certificações como caminhos necessários para concretização das práticas

20 de fevereiro de 2025
Ambipar ESG

Uma análise realizada pela Ambipar ESG, traz um panorama aprofundado sobre o impacto das práticas ESG (Ambiental, Social e Governança) nas empresas e sua importância para o desenvolvimento sustentável. A crescente cultura de consumo e descartabilidade da sociedade moderna destaca a necessidade de uma abordagem mais consciente, que integre o ESG como base para a gestão empresarial. A análise dá conta de que o ESG vai além da responsabilidade ética, sendo visto como um fator essencial para a competitividade e longevidade dos negócios. 

Historicamente, o conceito ESG tem suas raízes na Responsabilidade Social Corporativa (CSR), que emergiu entre as décadas de 1950 e 1960. Nos anos 2000, com a iniciativa “Who Cares Wins”, da ONU, o ESG passou a ganhar força, direcionando os investidores a considerar não apenas fatores financeiros, mas também questões ambientais e sociais em suas decisões de investimento. Desde então, práticas ESG têm sido adotadas globalmente, com destaque para iniciativas como o Pacto Global e o Sistema B Brasil. 

No entanto, um dos grandes desafios apontados no levantamento da Ambipar ESG é a falta de padronização na implementação e na mensuração de práticas ESG. De acordo com Elaine Moreira, Diretora Técnica da Ambipar Certification, que integra a Ambipar ESG (e é uma certificadora independente com governança e procedimentos avaliados, acreditada pelo Inmetro, que concede o “Selo Verde” para empresas engajadas em sustentabilidade), muitas avaliações são subjetivas e carecem de uniformidade, dificultando a comparabilidade entre empresas. “A criação de normas e certificações, como os selos verdes, surge como uma solução para oferecer mais clareza e confiança aos consumidores e investidores, garantindo que as empresas estejam realmente comprometidas com práticas sustentáveis”, diz a executiva. 

As certificações, como a ISO 14000 e a ISO 26000, desempenham um papel fundamental no reconhecimento das práticas empresariais responsáveis, tanto em nível ambiental quanto social. Elas oferecem diretrizes claras para o desenvolvimento de sistemas de gestão que ajudam as organizações a atingir metas de sustentabilidade e cumprir as exigências regulatórias. O uso dessas certificações contribui para a transparência das empresas, facilitando a comunicação com stakeholders e investidores. 

Ainda de acordo com Elaine, da Ambipar ESG, o conceito de materialidade, central para o desempenho ESG também é amplamente discutido. “A identificação dos temas mais relevantes para cada empresa, tanto em termos de impacto financeiro quanto de reputação, permite uma avaliação mais precisa e eficaz das práticas de sustentabilidade”, avalia. A materialidade permite que as empresas foquem nas áreas que realmente agregam valor, tanto para o negócio quanto para a sociedade. 

Por fim, o estudo destaca a importância das certificações e dos selos verdes, que não apenas garantem o cumprimento de práticas sustentáveis, mas também funcionam como ferramentas de comunicação para o público. Selos como o Selo Verde Brasil e outras iniciativas internacionais têm o poder de influenciar o comportamento dos consumidores, estimulando um consumo mais consciente e responsável, e impulsionando as empresas a adotarem práticas mais éticas e transparentes. 

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