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Conheça 5 tendências ESG para 2025 

Especialista lista quais os principais assuntos relacionados às temáticas ESG que as empresas precisarão se atentar neste ano

6 de fevereiro de 2025
Ambipar ESG

Com o fim de 2024, muitas empresas começaram a se planejar para o ano de 2025. Pensando nisso, o especialista em ESG e GRC (Governança, Riscos e Compliance), Claudinei Elias, CEO da Ambipar ESG, alerta que, para 2025, será fundamental que as companhias insiram práticas ESG em seus planejamentos.  

“Apesar de algumas pessoas acharem que o ESG é uma moda passageira, que já está começando a ser esquecida, a verdade é que o tema veio para a realidade do mercado, se inserindo na gestão de riscos (vide mudanças climáticas), na redução de custos e principalmente, nos investimentos. Ou seja, ele será cada vez mais importante e mais exigido das empresas — uma prova disso são as diversas regulamentações que estão sendo criadas no mundo inteiro”, explica Claudinei. 

Com base nisso, o especialista separou 5 das principais tendências relacionadas à área, que as empresas irão precisar se atentar no próximo ano. 

1 – Dupla materialidade: Usar a metodologia de dupla materialidade (isto é, olhar tanto para os impactos da empresa na sociedade, quanto para os impactos financeiros) será fundamental devido a diversos fatores como as mudanças nas expectativas dos consumidores, exigência dos investidores e reguladores, dentre outros. 

2 – Gestão de riscos e mudanças climáticas: Neste ano já vivenciamos, com uma alta frequência, as consequências das mudanças climáticas e a tendência é que esses eventos sejam cada vez mais frequentes. Dito isto, é preciso que as empresas desenvolvam uma gestão de riscos, principalmente climáticos, urgentemente para evitar ou mitigar essas consequências. 

3 – Novas leis: A regulamentação sobre temáticas ESG tem se intensificado globalmente, em busca de maior transparência e exigências sobre o impacto social e ambiental das empresas. A União Europeia já está avançada nesse quesito, com diretrizes como a Corporate Sustainability Reporting Directive (CSRD) e a Taxonomia da UE para atividades sustentáveis, mas outras regiões, como o Brasil, também estão avançando para acompanhar as tendências de regulamentação de sustentabilidade. As empresas precisarão se adaptar a esses novos requisitos para, não só garantir a sua conformidade, como manter sua competitividade no mercado global. 

Aqui vale reforçar, também, a regulamentação do mercado de carbono. Essa é uma das principais tendências, principalmente porque no início de dezembro foi sancionada, aqui no Brasil, a lei Lei 15.042 de 2024, que regulamenta o setor e cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), visando incentivar a redução das emissões poluentes e amenizar as mudanças climáticas. Com a criação de um órgão gestor responsável por criar normas e aplicar sanções a infrações cometidas pelas entidades que se sujeitarão a ele (como as organizações que emitem mais de 10 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente por ano), as companhias precisarão estar extremamente atentas a esse tema em 2025.  

4 – Cibersegurança: Neste ano tivemos diversos exemplos dos danos que a falta de investimentos em cibersegurança pode causar e, devido aos frequentes avanços tecnológicos, a tendência é que essas questões se tornem ainda mais comuns em 2025. Por isso as empresas precisarão investir em medidas preventivas e estratégias de mitigação de riscos cibernéticos

5 – Uso da tecnologia em favor das práticas ESG: Atualmente já há diversas soluções tecnológicas voltadas para as questões ESG. Essas ferramentas podem ajudar no levantamento de informações, desenvolvimento de estratégias, prevenção de riscos, gestão das práticas e gerenciamento de possíveis crises, facilitando, inclusive, a implementação de soluções relacionadas às quatro primeiras tendências. 

“É preciso já começar a pensar no tema para incluir essas questões no planejamento de 2025, pois, independente do tamanho da empresa, todos estamos expostos, direta ou indiretamente, às questões citadas. E o principal, é que quem não estiver preparado, provavelmente, sofrerá consequências, sejam elas reputacionais, financeiras ou judiciais”, conclui o especialista. 

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