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Tendências 2023: O que dizem os executivos sobre as ameaças de cibersegurança nas corporações?  

De acordo com pesquisa, cibercrime é a ameaça mais significativa para as empresas este ano

23 de março de 2023
Bravo GRC

De acordo com o Relatório Global da PWC, mais de 70% dos 3.522 entrevistados (líderes de alto escalão) observaram melhorias na segurança cibernética no ano passado, graças a investimentos cumulativos e colaboração C-suíte (termo utilizado para designar o conjunto dos mais altos cargos de uma empresa). No entanto, o mesmo estudo mostra que dois terços dos executivos consideram o cibercrime a ameaça mais significativa em 2023. Não é por menos, já que a cada nova tecnologia inventada e aplicada, novos ataques passam a surgir. Então, quais serão as novas tendências em relação à segurança para o próximo ano? Como os líderes poderão se alinhar ao tema e tornar a cibersegurança mais efetiva dentro das corporações? 

Para Claudinei Elias, fundador e CEO da Bravo GRC, empresa pioneira em tecnologia e consultoria especializada na implementação e oferta de soluções de Governança, Riscos, Compliance e ESG, ainda falta a visão dos líderes para alinhar pontos importantes e rever as linhas de ataque da própria corporação. “Falamos em gestão de riscos, mas precisamos também definir prioridades, elaborando uma arquitetura das principais ameaças que a empresa pode enfrentar”, ressalta.

O sistema de informação da organização é uma área central que chama atenção quando falamos de riscos. Já o Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI), que não é necessariamente tecnológico, é utilizado para proteger a informação de acordo com os princípios, integridade e responsabilidades da companhia, isso faz parte da Governança, estratégia e atuação responsável e consciente da organização e de seus líderes. Conforme o uso massivo da tecnologia e a manipulação de dados foram aumentando, as probabilidades de uma organização sofrer ciberataques viraram um problema cada vez mais recorrente, seja em pequenas ou grandes empresas.   

Ainda de acordo com o Relatório da PWC, executivos temem que sua empresa não esteja totalmente preparada para lidar com ameaças crescentes. Os três meios mais invadidos pelos criminosos são: atividade (65%); dispositivos móveis (41%); e e-mail (40%). Por isso, é importante que a corporação também repense em um modelo de segurança mais adaptado que englobe os dispositivos onde quer que eles estejam localizados.

Um levantamento da Bravo Research, braço de inteligência e pesquisas da Bravo, afirma que 76% das empresas de médio e grande porte passaram a buscar serviços especializados de cibersegurança. Um dos serviços se concentra na implementação de seguros que, além de reduzir os riscos, pode ser aliada à conscientização de líderes, gestores e colaboradores no processo de identificação e mitigação de riscos. Isso traz uma Gestão de Riscos responsável e atenta às mudanças. 

Elias acredita que todas as organizações precisam rever a segurança de dados. “Para 2023, as vulnerabilidades e soluções precisam ser pautadas, visto que é uma estratégia de negócios investir em ferramentas que limitem a perda das informações”. Dos entrevistados do relatório da PWC, 65% deles responderam que, caso sofram um ataque, isso afetará significativamente sua organização; 55% dos líderes estão alinhando esse tipo de investimento com a estratégia geral dos negócios, a mesma porcentagem fica para a reflexão das prioridades cibernéticas, e 52% desses líderes dizem que escolhem gastar com cibersegurança para agregar valor à organização. “São demonstrações de que a solução é minimizar as oportunidades dos criminosos e elevar cada vez mais a autenticidade de programas de segurança”, finaliza Elias.  

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