A necessidade de investir em uma cibersegurança robusta vem se tornando cada vez mais evidente. A criação de regulamentações globais acerca da proteção de dados reforça essa urgência.
Em 2018, a União Europeia adotou o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR), que regula a forma como as empresas devem tratar os dados pessoais dos cidadãos da UE. Na mesma esteira, em 2020, no Brasil, entrou em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), cujo objetivo — similar ao GDPR — é padronizar e regulamentar as práticas empresariais acerca do uso de dados pessoais dos brasileiros.
Claudinei Elias, CEO da Ambipar ESG, reforça que a onda de leis de proteção de dados inspiradas no GDPR vai elevar o nível de exigência global. “Empresas de todos os portes precisarão redobrar os cuidados com a coleta, armazenamento e descarte de informações, além de adotar medidas de segurança mais robustas, como criptografia e anonimização de dados, desde a criação de seus produtos e serviços”, afirma.
Segundo um relatório da Gartner (2023), a longo prazo, essas regulamentações tendem a fortalecer a segurança, uma vez que aumentam a responsabilidade legal das empresas, tanto financeiramente, por meio de multas, quanto em termos de reputação. Nesse sentido, Elias reitera a importância de regulamentar o tratamento de dados: “Ter regras mais claras e internacionais estimula investimentos mais sólidos em defesa digital e contribui para um ambiente online mais seguro e confiável.”
Para empresas que buscam novas formas de proteger seus dados e os dados de seus stakeholders, a inteligência artificial (IA) pode ser uma ferramenta valiosa. A tecnologia, que cresce cada vez mais no mundo corporativo, oferece algoritmos de aprendizado de máquina e análise avançada de dados. Dessa forma, é possível identificar padrões suspeitos e responder a incidentes com muito mais agilidade do que os métodos tradicionais.
Na verdade, a IA tem se mostrado um método tão eficiente para aprimorar a segurança cibernética que relatórios da IBM Security (2024) indicam que organizações que incorporam IA em sua estratégia de defesa conseguem detectar e conter violações até 40% mais rápido.
Entretanto, Claudinei pontua, “a IA não é um recurso exclusivo da defesa: os atacantes também estão usando essas tecnologias para criar malwares mais complexos e ataques mais sofisticados”. Pensando nisso, o especialista recomenda combinar ferramentas de inteligência artificial com treinamento contínuo da equipe, revisão de processos internos e atualização constante de políticas de segurança.
“Em um mundo cada vez mais conectado, o investimento em camadas de proteção, conhecimento e tecnologia é a base para enfrentar os desafios de um cenário digital em constante evolução”, aponta.
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