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Quando falar de ESG já não é o sufiente

1 de fevereiro de 2022
Bravo ESG

O que, a princípio, parecia ser um obstáculo a uma agenda iniciada em 2019, desde a manifestação das 181 empresas do Business Roundtable, a pandemia foi, na realidade, a grande catalizadora de transformação da humanidade.  

Mais do que surpresos, nós ficamos atônitos com a possibilidade de sermos uma geração que iria viver uma versão atualizada das pestes da Idade Média. A incerteza do que estava acontecendo e o medo gerado foram decisivos para que todos nós resgatássemos valores femininos como a empatia e colaboração para aprender e vivenciar a vulnerabilidade coletiva.  

É uma ilusão acreditar que este impacto nos seres humanos não tenha sido um impulsionador para elevarmos a consciência individual. Perceber a interdependência de forma tão concreta, em todos os níveis, foi importante para avançar a noção de que ninguém e nenhuma empresa poder ser próspero ou próspera se um único stakeholder for excluído da equação da prosperidade.   

SOBRE ESG  

Passamos 2019, 2020 e 2021 tentando entender para onde os ventos soprariam. E neste tempo todo, depois da Covid-19, falou-se MUITO sobre ESG. Muitos profissionais, empresas e consultorias dedicaram boa parte do tempo para desenvolver teorias sobre o tema. Não cabe aqui voltar a falar sobre todas elas.   

Na realidade, o que me trouxe aqui foi justamente questionar o que realmente estamos FAZENDO para que todas as teorias saiam do papel, ganhem vida e, principalmente, gerem o impacto positivo que nós tanto esperamos e precisamos.  

O que você está fazendo AGORA para promover esta agenda?  

BRASIL E DAVOS 

Há algumas semanas, o governo publicou números sombrios sobre a macroeconomia. A Covid-19 pode estar perdendo a sua voracidade, mas o mercado trouxe a conta para ser paga em 2022. Nosso PIB deve baixar (o Brasil produzirá menos), o desemprego deverá seguir em alta (menos consumidores ativos) e a consequência disto, entre outros muitos fatores econômicos, é a alta de inflação.  

Na mesma semana, dois importantes relatórios foram publicados sobre a temática de riscos: o tradicional “The Global Risks Report 2022” do Fórum Econômico Mundial e o Report da Eurásia Group, “Top Risks 2022”. Ambos trazem uma visão global da temática de riscos e tratam dilemas que afetam o ambiente externo comum a todos nós, independentemente de raça, credo, país ou gênero.  

Os assuntos tratados em reports desta magnitude são da esfera macroeconômica, geopolítica, cultural, tecnológica, socioeconômica e ambiental, e são de interesse à prática dos governos e negócios pelo mundo afora. Ou seja, estes reports muito têm a ver com você e com a realidade da organização na qual você faz ou quer fazer parte.  

Como resultado da rodada de 2022, numa evolução de mais longo prazo, os riscos ambientais tomam uma proporção maior (5 dos 10 top risks), seguidos dos riscos sociais (2 em 10), tecnológicos (1 em 10) e geopolíticos (2 em 10).    

O efeito dominó dos riscos ambientais agravam os riscos sociais enfatizados pelos efeitos da pandemia da Covid-19 que não têm horizonte para o seu fim. Em um mundo dominado pela necessidade tecnológica, os riscos para a segurança aos dados se tornam cada vez mais imponentes, e o desenvolvimento de novas tecnologias fazem sua base para disputas de territórios internacionais. Em um mundo dominado pela necessidade tecnológica, pelos desastres naturais e pelo início de crises sociais, os países se figuram forçados a olhar mais para dentro do que para a cooperação internacional, a fim de resolverem problemas que estão afetando o desenvolvimento econômico e a saúde física e mental da população.  

AFINAL, O QUE VOCÊ OU A SUA EMPRESA ESTÃO FAZENDO PARA ENDEREÇAR TODOS OS IMPACTOS QUE ESTE CENÁRIO TRARÁ PARA OS NEGÓCIOS?  

Neste cenário, a necessidade e a relevância da integração de ESG na estratégia dos negócios exigem que todos partam, de fato, para a ação. Fazer acontecer. O Brasil ainda está em uma fase didática sobre ESG. Educação sobre o tema nas empresas, faculdades, escolas é a saída do longo prazo. Mas, agora, é a hora de praticar o que há dois anos lemos nas redes sociais.  

Muitas empresas, ainda sem expertise, buscam entender e fazer o que podem, mas a sugestão é começar pelo básico mesmo. Um bom diagnóstico, entendimento do negócio e do mercado e o plano de ação. Dentro do que é possível, COMO pode-se dar os primeiros passos?  

Já passamos do tempo de discutir O QUE É ESG, agora é o tempo de compartilhar COMO fazemos para chegar lá. Cada passo conta. Cada pequeno budget, se bem utilizado, impacta algumas pessoas e o meio ambiente.  

COMECE PELA GOVERNANÇA. COMECE PELO PROPÓSITO.  

Comece refletindo sobre o propósito, o seu propósito e o da companhia. Comece descobrindo sobre o que aconteceria ao seu entorno se a sua empresa desaparecesse do mercado. Se ela desaparecesse, pessoas ou o meio ambiente seriam prejudicados de alguma forma? Se sim, vá por aí. Ótimo começo. Agora, se nada acontecesse, isto significa que é ainda mais urgente você pensar em formas práticas para reverter isto. E o tempo para isto é agora.  

Só você, como líder, pode conduzir este processo.  

Só a prática levará à transformação efetiva da forma como fazemos negócio, operacionalizamos a governança de forma a atender temas urgentes como o do meio ambiente e prosperidade para mais pessoas. Isto é impacto.  

PARA REFLEXÃO   

“A mudança não acontecerá se nós esperarmos por outra pessoa ou se esperarmos por algum outro momento. Nós somos as pessoas pelas quais esperávamos. Nos somos a mudança que buscamos”. – Barack Obama  

O que, a princípio, o parecia ser um obstáculo à uma agenda iniciada em 2019, desde a manifestação das 181 empresas do Business Roundtable, a Pandemia foi, na realidade, a grande catalizadora de transformação da humanidade.  

Mais do que surpresos, nós ficamos atônitos com a possibilidade de sermos uma geração iria viver uma versão atualizada das pestes da Idade Média. A incerteza do que estava acontecendo e o medo gerado foram decisivos para que todos nós resgatássemos valores femininos como a empatia e colaboração para aprender e vivenciar, a vulnerabilidade coletiva.  

É uma ilusão acreditar que este impacto nos seres humanos não tenha sido um impulsionador para elevarmos a consciência individual. Perceber a interdependência de forma tão concreta, em todos os níveis, foi importante para avançar a noção de que ninguém e nenhuma empresa podem ser prósperos se um único stakeholder seja excluído da equação da prosperidade.   

SOBRE ESG  

Passamos 2019, 2020 e 2021 tentando entender para onde os ventos soprariam. E, neste tempo todo, depois da Covid, falou-se MUITO sobre ESG. Muitos profissionais, empresas e consultorias dedicaram boa parte do tempo para desenvolver teorias sobre o tema. Não cabe aqui, voltar a falar sobre todas elas.   

Na realidade, o que me trouxe aqui é justamente para questionar o que realmente estamos FAZENDO para que todas as teorias saiam do papel, ganhem vida e, principalmente, gerem o impacto positivo que tanto nós esperamos e precisamos.  

O que você está fazendo AGORA para promover esta agenda?  

BRASIL E DAVOS 

Há algumas semanas, o governo publicou números sombrios sobre a macroeconomia. A Covid pode estar perdendo a sua voracidade, mas o mercado trouxe a conta para ser paga em 2022. Nosso PIB deve baixar ( o Brasil produzirá menos ) e o desemprego deverá seguir em alta ( menos consumidores ativos ) e a consequência disto, entre outros muitos fatores econômicos, é a alta de inflação.  

Na mesma semana dois importantes relatórios foram publicados sobre a temática de riscos, o tradicional “The Global Risks Report 2022” do Fórum Econômico Mundial e o Report da Eurásia Group, “Top Risks 2022”. Ambos trazem uma visão global da temática de riscos e tratam dilemas que afetam o ambiente externo comum a todos nós, independente de raça, credo, país ou gênero.  

Os assuntos tratados em reports desta magnitude são da esfera macroeconômica, geopolíticos, culturais, tecnológicos, socioeconômico e ambiental e que é de interesse á prática dos governos e negócios pelo mundo afora. Ou seja, estes reports muito tem a ver com você e com a realidade da organização na qual você faz ou queira fazer parte.  

Como resultado da rodada de 2022, numa evolução de mais longo prazo, os riscos ambientais tomam uma proporção maior (5 dos 10 top risks), seguidos dos riscos sociais (2 em 10), tecnológico (1 em 10) e geopolíticos (2 em 10).    

O efeito dominó dos riscos ambientais agravam os riscos sociais enfatizados pelos efeitos da pandemia do COVID 19 que não tem horizonte para o seu fim. Em um mundo dominado pela necessidade tecnológica os riscos para a segurança aos dados se tornam cada vez mais imponentes, e o desenvolvimento de novas tecnologias fazem sua base para disputas de territórios internacionais. Em um mundo dominado pela necessidade tecnológica, pelos desastres naturais e pelo início de crises sociais, os países se figuram forçados a olharem mais para dentro do que para a cooperação internacional a fim de resolverem problemas que estão afetando o desenvolvimento econômico e a saúde física e mental da população.  

AFINAL, O QUE VOCÊ OU A SUA EMPRESA ESTÃO FAZENDO PARA ENDEREÇAR TODOS OS IMPACTOS QUE ESTE CENÁRIO TRARÁ PARA OS NEGÓCIOS?  

Com este cenário colocado, a necessidade e a relevância da integração de ESG na estratégia dos negócios nos exigem que todos partam, de fato, para a ação. Fazer acontecer. O Brasil ainda está em uma fase didática sobre ESG. Educação sobre o tema nas empresas, faculdades, escolas é a saída do longo prazo. Mas, agora, é a hora de praticar o que há dois anos lemos nas redes sociais.  

Muitas empresas, ainda sem expertise, buscam entender e fazer o que podem, mas a sugestão é começar pelo básico mesmo. Um bom diagnóstico, entendimento do negócio e do mercado e o plano de ação. Dentro do que é possível, COMO pode-se dar os primeiros passos?  

Já passamos do tempo de discutir O QUE É ESG, agora é o tempo de compartilhar COMO fazemos para chegar lá. Cada passo conta. Cada pequeno budget, se bem utilizado, impacta algumas pessoas e o meio ambiente.  

COMECE PELA GOVERNANÇA. COMECE PELO PROPÓSITO.  

Comece refletindo sobre o propósito o seu propósito e o da companhia. Comece descobrindo sobre o que aconteceria ao seu entorno se a sua empresa desaparecesse do mercado. Se ela desaparecesse, pessoas ou o meio ambiente seriam prejudicados de alguma forma? Se sim, vá por ai. Ótimo começo. Agora, se nada acontecesse, isto significa que é ainda mais urgente você pensar em formas práticas para reverter isto. E o tempo para isto é agora.  

Só você, como líder, pode conduzir este processo.  

Só a prática levará a transformação efetiva da forma como fazemos negócio, operacionalizamos a governança de forma a atender temas urgentes como o do meio ambiente e prosperidade para mais pessoas. Isto é impacto.  

PARA REFLEXÃO   

“A mudança não acontecerá se nós esperarmos por outra pessoa ou se esperarmos por algum outro momento. Nós somos as pessoas pelas quais esperávamos. Nos somos a mudança que buscamos”. – Barack Obama  

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