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Inteligência artificial e os impactos na cibersegurança 

Qual a relação entre as duas tecnologias? Elas estão intimamente conectadas, mas não apenas de forma negativa. De Israel ao Brasil, veja a relação positiva que fazem desses opostos um ponto fundamental para negócios, governos e pessoas

21 de dezembro de 2023
Bravo GRC

O uso da inteligência artificial divide opiniões no mercado quando se refere ao que é certo ou errado, se é ético ou não. Mas é um fato que cada vez mais a sociedade, como um todo, irá conviver e coexistir com esta e novas tecnologias, precisando se adaptar a elas em um novo mundo. No entanto, a grande “vilã” da internet pode ser também a maior aliada na segurança de informações

Sim, a inteligência artificial é um componente fundamental na cibersegurança e vai ajudar empresas, instituições e órgãos governamentais a estarem melhor preparados para ataques hackers. “É claro que pessoas mal intencionadas se utilizam da IA de forma massiva para promover desordens e vazamento de dados, mas essa é a tecnologia que justamente também irá barrá-los e ajudará as organizações a manterem seus negócios seguros e mais confiáveis”, afirma Claudinei Elias, CEO e fundador da Bravo GRC e agora partner e CEO global Ambipar ESG.

Ele explica que já existem soluções com inteligência artificial que simulam, por meio dela, onde estão as vulnerabilidades de um sistema operacional, assim apontando caminhos para se saber quais ações e próximos passos uma empresa deve seguir para se proteger. Apesar de ter sido apresentada em Israel, que é um polo de desenvolvimento sólido de novas tecnologias, essas soluções já são encontradas e disponibilizadas no Brasil, que é o país campeão de ataques cibernéticos na América Latina há quase uma década. 

O país lidera as investidas de vazamentos de dados, principalmente por conta do comportamento humano. “Tivemos a adoção em massa da internet móvel e até dos pagamentos digitais nos últimos anos, mas muitos cidadãos ainda são expostos a golpes de phishing, que funcionam como iscas para enganar pessoas, no qual o hacker consegue analisar o comportamento do usuário, tornando possível os sequestros de dados e até invasões de perfis em redes sociais. Ou seja, ainda enfrentamos alguns problemas no que se refere à falta de conduta ou à falta de conhecimento”, explica Elias. 

Para ele, a principal vantagem de ter a inteligência artificial como aliada na cibersegurança é poder se concentrar no que realmente importa: os pontos de melhoria. “A partir do momento que você tem uma solução robusta e uma análise completa, é possível focar na mitigação desses riscos e fazer uma boa gestão, garantindo assim a segurança e confiabilidade de todas as informações”, completa. 

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