Hoje, 4 de outubro, é o Dia Mundial da Natureza, data que representa um momento para pararmos e refletirmos sobre os impactos da interferência humana no meio ambiente.
Nos últimos anos, o tema das mudanças climáticas se tornou cada vez mais presente na pauta popular.
Há um tempo, a forma como se pensava esse assunto era totalmente diferente. Quem não se lembra das imagens dos ursos polares magros, com fome, procurando comida, ou presos em pequenos pedaços de gelo flutuando em rios de geleiras derretidas?
Essas fotos, apesar de tristes, não passam a real dimensão do problema. Elas criam a ilusão de que as mudanças climáticas estão acontecendo somente lá longe, no Polo Norte ou no Polo Sul. Tão distante que poderia muito bem ser em Marte. Mas não é.
Os impactos das mudanças climáticas já chegaram até nós. Segundo o Relatório dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2022, da UNEP (em português, PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), “o aumento das ondas de calor, secas e inundações causadas pelas mudanças climáticas já estão afetando bilhões de pessoas em todo o mundo e causando mudanças potencialmente irreversíveis nos ecossistemas globais.”
Essas mudanças podem ser observadas diariamente ao ligarmos a TV ou abrirmos a internet e nos depararmos com notícias recorrentes de tragédias causadas pelo caos climático. Em 2021, os termômetros no Canadá ultrapassaram os 45° celsius. Em contrapartida, aqui mesmo, no Brasil, a região sul chega a temperaturas cada vez mais baixas, atingindo os graus negativos e pintando o horizonte de neve branca em plena primavera.
Em 2022, na Bahia, chuvas avassaladoras provocaram enchentes que deixaram milhares de desabrigados e causaram até mortes.
Ainda segundo a UNEP, o aumento nas emissões de gases de efeito estufa é um dos grandes responsáveis pelos recordes em temperatura e eventos climáticos extremos. A longo prazo, as consequências serão o derretimento de geleiras e calotas polares, chuvas e calor extremos, aumento do nível do mar, entre outros eventos possivelmente catastróficos.
Em seu relatório ‘Mudanças Climáticas 2022: Impactos, Adaptação e Vulnerabilidade’, o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) aponta que o Brasil já é considerado vulnerável e impactado pelos efeitos negativos das alterações drásticas no clima. E as consequências são graves: aumento nos níveis de insegurança alimentar e problemas de saúde, crises hídricas, quebra de produção agrícola, entre outros.
No caso de um país em desenvolvimento como o Brasil, a gravidade da situação é acrescida pelos altos níveis de pobreza e desigualdade social e a alta densidade populacional. Ademais, como aponta o relatório do IPCC, o desmatamento crescente das nossas florestas leva à degradação do solo, perdas significativas na biodiversidade e dependência de recursos naturais para a produção de commodities.
Esses recursos não são inesgotáveis. Eles aparecem na natureza de forma limitada, e sua intensa exploração pode levar à escassez de produtos que hoje consideramos essenciais. O petróleo, por exemplo, é um recurso natural não renovável do qual derivam o plástico, a gasolina, o diesel e o asfalto.
As consequências estão batendo à porta e elas afetam todos nós. Precisamos ser mais inteligentes. Precisamos cuidar do que temos, do nosso planeta. ESG é justamente isso. É o meio pelo qual as empresas podem começar a trabalhar na agenda climática e fazer sua parte para impedir que o pior cenário aconteça.
Esse é um chamado para você, líder. Como sua empresa pode contribuir para reduzir a emissão de gás carbônico? Como pode diminuir a poluição dos rios e do ar?
Existe uma agenda imensa da qual toda empresa pode participar para diminuir seu impacto e, consequentemente, os riscos climáticos. É um tema complexo; por isso, muitas vezes nos encontramos perdidos, sem saber por onde começar. Mas os primeiros passos podem — e devem — ser dados. Não precisam ser passos grandes, mas começar e seguir uma linha de ação é de extrema importância.
É nisso que a Bravo ESG pode te ajudar. A dar os primeiros passos, observando no seu negócio qual é o maior risco climático e de que formas você pode contribuir. A partir dessa definição, nós somos capazes de, junto com você, traçar um plano de ação e definir indicadores, metas e objetivos.
Os impactos das mudanças climáticas já estão aqui, hoje e agora. Podemos observá-los ao nosso redor todos os dias, basta abrir os olhos. Todos nós seremos afetados, portanto, é nossa responsabilidade fazer o que estiver ao alcance para minimizar os efeitos climáticos.
