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WEF 2023: balanço e recados do Brasil

Reunião Anual do Fórum Econômico Global aconteceu entre os dias 16 e 20 de janeiro em Davos-Klosters, na Suíça

26 de janeiro de 2023
Bravo Research

O WEF (Fórum Econômico Global) retornou de forma presencial em 2023, pós-pandemia de COVID-19, com o lema “Cooperação em um mundo fragmentado”, em que cadeias globais de valor, conectadas e interdependentes, mostraram suas vulnerabilidades, à medida que a concentração da produção de diversos itens em alguns países impactou diretamente a velocidade de aplicação dos cuidados com saúde nos momentos mais agudos da pandemia, e em que o uso do poder produtivo e econômico funcionou como estratégia de guerra.

Assim, a interrupção do enaltecimento da globalização como instrumento da paz mundial, mais do que de agregadora econômica, uma guerra na parte mais oriental da Europa que ameaça a autonomia energética na sua parte central e ocidental, o cenário pós-pandêmico que anuncia a possibilidade de recessão em diversas economias, e a emergência climática que gritou seus efeitos no anfitrião, na semana que antecedeu o Fórum, quando foram registrados 13 graus em pleno inverno do hemisfério norte, reuniram mais de 2.700 líderes no Fórum deste ano, entre eles chefes de Estado, representantes de organizações internacionais e empresários de 130 países.

Representando o Brasil, estiveram em Davos os Ministros da Fazenda e do Meio Ambiente, Fernando Haddad e Marina Silva, além dos governadores Tarcísio de Freitas de São Paulo, Eduardo Leite do Rio Grande do Sul e Helder Barbalho do Pará.

Em relação às edições anteriores, esse ano foi marcado pela pulverização das discussões paralelas aos painéis, e, portanto, ausências relevantes de chefes de Estado como os presidentes do Brasil e EUA não ofuscaram a importância do Fórum. Ao contrário, fomentaram agendas bilaterais e a cooperação público-privada, tanto que as agendas dos governadores brasileiros foi tão ou mais disputada que a agenda dos ministros.

Em tom uníssono, Marina Silva e Fernando Haddad afirmaram que o país volta a ter uma agenda ambiental, e em não haver crescimento e investimento sem sustentabilidade, que a democracia brasileira e suas instituições são sólidas, e ainda que a responsabilidade fiscal é uma das metas do atual governo. Os ministros, juntos, representaram a caracterização de que o país busca desenvolvimento sustentável, que responsabilidade fiscal não se dissocia de responsabilidade socioambiental, e que meio ambiente pode e deve conversar com economia, e vice-versa.

Os três recados que o Brasil quis passar ao mundo no WEF 2023 foi responsabilidade socioambiental, responsabilidade fiscal, transparência e governança. Que o país vai se dedicar a crescer com metas alinhadas à transparência e à preservação ambiental, que sabe para onde quer ir, sabe o que precisa fazer e sabe que precisa se relacionar e se comunicar com outras economias e parceiros comerciais.  

Esses recados estão cada dia mais presentes na estratégia empresarial, seja nas decisões operacionais, de expansão ou de investimentos. E a Bravo, como uma empresa que busca melhorar o futuro, estimula o crescimento econômico através de propostas tecnológico-empresariais seguras, sustentáveis e inovadoras.

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